terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Estado inicia regularização do transporte alternativo

A Secretaria de Estado de Integração Regional (Seir)  teve papel decisivo para que o governo do Estado iniciasse a legalização do serviço de transporte intermunicipal por vans e microônibus no Pará. O objetivo do governo é complementar o serviço convencional, prestado por ônibus de linha, com o serviço alternativo, garantindo assim mais opção aos 
passageiros, sobretudo à população que reside nas localidades mais distantes, com segurança e qualidade. A secretaria fez parte de um grupo de trabalho que avaliou a situação do transporte público intermunicipal e recomendou a regularizaçãodos alternativos.
O Decreto nº 2.234, de cinco de abril deste ano, assinado pela governadora Ana Júlia Carepa, institui o Serviço de Transporte Rodoviário Complementar Integrado ao transporte público de passageiros, mas a novidade ainda aguarda a regulamentação da Agência de Regulação de Serviço Público no Estado do Pará (Arcon). O serviço só poderá ser operado através de cooperativas no limite de até 250 quilômetros de distância.
"Principalmente no sul e sudeste do Estado, existe um tipo de transporte feito por microônibus e vans, que funcionam com horário e rota definidos e atende aos anseios da população, porém fora da legalidade. Inicialmente pensou-se em regulamentá-lo como transporte alternativo, mas esse modal exige a obediência de uma rota estabelecida e tarifa igual a do transporte convencional. Ao invés de fazermos a apreensão desse transporte clandestino, a equipe de gestão decidiu regulamentá-lo para que o mesmo continue a atender a população", detalha Bento Gouveia, assessor especial da SEIR.
Enize Vidigal - Seir

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Aniversário da governadora Ana Júlia



A governadora Ana Júlia Carepa encerra o mandato no próximo dia 31 de dezembro, mas está longe de abandonar a carreira política. Na missa de ação de graças pelo seu aniversário, celebrada na Sé, nesta quinta-feira (23), ela disse que sua "luta ainda não acabou".
Parentes, amigos e aliados políticos lotaram a igreja para prestar uma homenagem àquela que foi a primeira mulher a governar o estado. Compenetrada durante a cerimônia religiosa, Ana Júlia rezou, entregou a oferenda para o padre no altar e recebeu a Eucaristia. Depois da comunhão ela tomou a palavra.
"Minha história política foi construída por pessoas de grandes ideais, mas sobretudo pela classe trabalhadora que sempre me deu apoio para enfrentar e superar desafios", disse ela, ao agradecer a presença e o apoio das pessoas que estavam na igreja.
"No mandato de governadora, vivi grandes momentos: senti fortes alegrias; pude executar obras importantes; participei de intensos debates sobre a sustentabilidade da região; e defendi os interesses do estado com uma visão diferente, estabelecendo um novo modelo de desenvolvimento", enfatizou.
"Tenho de reconhecer que não foi fácil governar um estado do tamanho do Pará, com uma população descentralizada, separado por rios e florestas, historicamente com baixo IDH e sem planejamento de futuro. Atender a todas as demandas e mudar a realidade paraense exigia mais tempo", continuou a governadora.
Por fim, Ana Júlia mandou um recado aos adversários políticos: "a minha luta ainda não acabou. Iniciamos um processo de mudança, sim. Um processo de transformação que incomodou".

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O tucano Simão Jatene recebe herança bendita de AnaJúlia do PT

O Pará que o governador eleito Simão Jatene (PSDB) vai receber das mãos da atual governadora Ana Júlia Carepa (PT) dia 1º de janeiro de 2011 tem tudo, segundo revelam os coordenadores da transição pela governadora, para se consolidar como um dos mais prósperos da Federação. O cenário traçado pelos coordenadores é o melhor dos mundos. Somente as obras prometidas para serem executadas pelo governo federal dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no governo de Dilma Rousseff garantirão infraestrutura básica capaz de alavancar não apenas a economia do Pará, mas também a renda per capita e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de seu povo. São obras como a ampliação do porto de Vila do Conde, em Barcarena; a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu; a linha de transmissão Tucuruí/Macapá/ Manaus; o asfaltamento das rodovias Transamazônico (BR- 230) e Santarém-Cuiabá (BR-163); a implantação da hidrovia do rio Tocantins e a construção dos terminais hidroviários de Santarém, Monte Alegre e Breves. Os investimentos diretos do governo federal no Pará em obras sem a contrapartida do Estado – segundo adiantaram os secretários de Governo, Edilson Rodrigues, e o de Projetos Estratégicos, Marcilio Monteiro, aos técnicos indicados por Simão Jatene para fazer a transição entre os dois governos – alcançaram a soma de “R$ 15,1 bilhões de 2007 até este ano” e, para o período do governo Jatene – entre 2011 e 2014 – os investimentos chegam a R$ 16,9 bilhões.
Simão Jatene também herdará 43 obras, prometem os coordenadores de Ana Júlia, no valor de R$ 144,3 milhões, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Urbanismo (Sedurb); 64 obras no valor de R$ 683,3 milhões, a cargo da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e outras 21 obras, no valor de R$ 501,5 milhões, comandadas pela Companhia de Habitação do Pará (Cohab).
Melhor do que isso, como dizia o macaco.
Fonte Oliberal
Dia 19/12/2010

domingo, 19 de dezembro de 2010

Pré - Ficha SUJA, 29 processos irregularidades na campanha eleitoral no Pará


Pré- lista ficha suja no Pará
MPF entra com 29 processos por irregularidades na campanha eleitoral 2010
São 18 ações, a maioria por compra de votos, e onze recursos que pedem reprovação de contas de campanha
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou nesta sexta-feira, 17 de dezembro, 18 ações e onze recursos na Justiça Eleitoral. As ações, encaminhadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), acusam candidatos de compra de votos, abuso de poder político ou uso da máquina pública nas eleições. Os recursos foram enviados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pedem a reprovação de contas de campanhas julgadas regulares pelo TRE.
Assinadas pelo Procurador Regional Eleitoral, Daniel César Azeredo Avelino, e pelos procuradores eleitorais André Sampaio Viana e Alan Rogério Mansur Silva, as ações também denunciam integrantes dos grupos que promoveram as compras de votos ou utilização irregular da máquina pública.
Caso condenados, os candidatos podem ter que pagar multas ou até perderem o mandato, se diplomados. Das 18 ações, cinco são sigilosas e decorrem das informações levantadas na investigação que resultou na operação Alvorecer, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no último dia 10 por irregularidades na secretaria estadual de Meio Ambiente.
Ações ajuizadas no TRE/PA
Candidatos acusados nas ações não-sigilosas (Nome do candidato / Partido / Cargo ao qual concorreu / Resultado nas eleições / Acusações / Pena em caso de condenação):
  • Alyrio Sabba – PPS – deputado estadual – suplente – compra de votos por meio de distribuição de tíquetes para sorteio - multa e cassação do registro ou do diploma
  • Arnaldo Jordy – PPS – deputado federal – eleito - compra de votos por meio de distribuição de tíquetes para sorteio - multa e cassação do registro ou do diploma
  • João Salame Neto – PPS – deputado estadual – eleito – compra de votos (compra de combustíveis para eleitores) – multa
  • Josué Bengtson – PTB – deputado federal – eleito – beneficiado por prática proibida aos agentes públicos durante a campanha (secretário de Saúde de Redenção, Adenair Sá, determinou que agentes comunitários de saúde distribuíssem propaganda eleitoral para os candidatos Josué Bengtson e Mário Moreira) - cassação do registro de candidatura ou diploma
  • Mário Moreira – PTB – deputado estadual – suplente – beneficiado por prática proibida aos agentes públicos durante a campanha (secretário de Saúde de Redenção, Adenair Sá, determinou que agentes comunitários de saúde distribuíssem propaganda eleitoral para os candidatos Josué Bengtson e Mário Moreira) - cassação do registro de candidatura ou diploma
Demais acusados e acusações nas ações não-sigilosas:
  • Ariovaldo Miranda Borges – acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual João Salame Neto do PPS
  • Edmiller Alves Coelho – acusado de tentar comprar voto para os candidatos a deputado estadual Alyrio Sabba e a deputado federal Arnaldo Jordy PPS por meio de distribuição de tíquetes para sorteio
  • Érica Santos Vilarins – acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual João Salame Neto PPS
  • Bezerra de Souza – acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual João Salame Neto
  • Jucélia Gomes Soares – acusado de tentar comprar votos para o candidato a deputado estadual João Salame Neto PPS

Recursos ajuizados no TSE
Candidatos acusados (Nome do candidato / Partido / Cargo ao qual concorreu / Resultado nas eleições / Acusações)
  • Ana Cunha – PSDB – deputada estadual – eleita – despesas não estavam quitadas até a data da entrega da prestação de contas da campanha
  • Asdrúbal Bentes – PMDB – deputado federal – eleito - pagamento das despesas de campanha por meio de cheque avulso, e não por meio de cheque nominal ou transferência bancária, conforme a legislação obriga – reprovação das contas
  • Flexa Ribeiro – PSDB – senador – eleito - recebimento de doações sem o devido registro nas contas pagamento das despesas de campanha por meio de cheque avulso, e não por meio de cheque nominal ou transferência bancária, conforme a legislação obriga
  • José Priante – PMDB – deputado federal – eleito - despesas não estavam quitadas até a data da entrega da prestação de contas da campanha
  • Josué Bengtson – PTB – deputado federal – eleito – algumas das despesas realizadas não foram comprovadas por notas fiscais emitidas nominalmente ao candidato
  • Zenaldo Coutinho – PSDB – deputado federal – eleito – houve falhas na declaração sobre prestação de contas relativas a sobras de campanha e nem todos os recursos financeiros transitaram pela conta bancária da campanha
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
Fones: (91) 3299-0148 / 3299-0177

http://www.prpa.mpf.gov.br/noticias/2010/noticias/mpf-entra-com-29-processos-por-irregularidades-na-campanha-eleitoral 

OBS: eleitor tem gente que esta nao pré lista de ficha suja que quer ser candidato a prefeito de Belém, vamos abri o olho

sábado, 18 de dezembro de 2010

Primeiro discurso oficial de Simão Jatene, E isso que o POVO deve cobra esses 4 anos

 Simão Jatene não vai fazer isso esses 4 anos PPA 2011 a 2014 ?
fala oficial de Simão Jatene, proferido na noite  do dia 17/12/10, durante solenidade de sua diplomação no hangar:

É com grande honra que cumpro a nobre missão de falar em nome de todos que hoje são diplomados pelo egrégio Tribunal Regional Eleitoral do nosso querido Estado do Pará.

Com essa responsabilidade, quero que as minhas primeiras palavras sejam de agradecimento a Deus, por permitir a cada um de nós, com origens tão distintas e histórias de vida diversas, viver esse momento absolutamente singular.

Quero agradecer a todo povo paraense e, em especial, aqueles que direta ou indiretamente participaram das eleições, que ao exercerem o direito do voto, contribuíram para o fortalecimento da democracia no nosso Estado e no Brasil.

Homem criado no interior desse país que se chama Pará, sou capaz de avaliar o esforço da Justiça Eleitoral e a dedicação de todo o corpo funcional do Tribunal, para a realização das eleições. A todos, o nosso reconhecimento e agradecimento.

As nossas famílias, cuja proximidade física e afetiva faz com que sofram até mais que nós mesmos nos períodos de campanha, o perdão pelas ausências, e o reconhecimento público de que sem o seu apoio tudo teria sido mais difícil, e a vitória provavelmente impossível.

Finalmente, quero agradecer a todas as senhoras e senhores que vieram prestigiar esta cerimônia. Autoridades civis, militares e eclesiásticas, lideranças sindicais e comunitárias, prefeitos, vereadores, enfim a todos o nosso muito obrigado pelo carinho e pela presença.

Caros diplomandos, fomos todos eleitos pelo povo paraense para, em seu nome, realizar a enorme tarefa de construir e resgatar esperanças de melhores dias e futuro melhor. Enorme e bela missão a qual não nos é dada a opção de falhar, mas somente a de, a todo custo, executá-la e vencê-la.

Senhoras e senhores, nada é mais honroso do que, numa democracia, cumprir um mandato eletivo, pois ele corporifica o desejo,vontade e confiança de uma população. Expressa a crença da nossa gente no nosso compromisso, capacidade e disposição de trabalhar pelo bem comum.

Por tudo isso, devemos ser, na melhor acepção do termo, servidores públicos, talvez os de maior responsabilidade para com a comunidade, porque dotados de um poder que nos foi delegado por operários e empresários, ricos e pobres, gente sofisticada e gente simples, jovens e idosos, enfim, paraenses, brasileiros que foram as ruas, foram as urnas. Alguns, talvez, até desencantados, cumprindo quase uma obrigação; mas certamente a esmagadora maioria com os corações e mentes cheios de esperanças e sonhos. Esperança de poder viver numa sociedade mais justa e fraterna, sonho de uma vida melhor.

E nesse aspecto não posso me furtar de dizer que na agenda que a sociedade legitimamente nos exige, urge recuperar a credibilidade dos políticos e da própria política.

Mais do que nunca faz-se necessário exaltar o “saber cívico”, que coloca todas as formas de saber e conhecimento a serviço da sociedade, exorcisando o “saber cínico” que procura conhecer as mazelas sociais para tirar proveito delas.

Meus caros parlamentares, Meu amigo Vice Governador, a partir do próximo dia primeiro, cada um e todos nós teremos a oportunidade de traduzir as expectativas que nos trouxeram até aqui em ações concretas em favor dos que mais precisam, em favor da construção de um grande estado, de uma grande nação, com mais justiça, menos desigualdades, mais respeito à coisa pública, menos decepções. Urge fazermos um verdadeiro pacto. Um pacto pela política em termos elevados, em que, das divergências partidárias, dos debates ideológicos, nasçam iniciativas pelo bem-estar do cidadão. Pela redução das desigualdades sociais. Pela qualidade de vida. Pela sustentabilidade. Pelo Pará. Pelo Brasil. Um pacto pelo povo.

Senhor presidente, revivo a cerimônia de diplomação, oito anos mais velho, mais vivido e mais experiente, com mais conhecimento do estado, e mais convencido de que esse pacto é impositivo e necessário.

Antes e durante a campanha, cruzei novamente o estado diversas vezes. E, senhores, o que se vê nessas andanças é a reafirmação da realidade bruta da luta cotidiana de um povo valente, mas sofrido. Defrontar-se com os sonhos e esperanças desse povo é por à prova a nossa razão e o nosso coração. É desafiar a nossa capacidade de pensar e executar políticas públicas; de nos superar, de fazer sempre e mais. Por mais que saiamos de um mandato com a sensação do dever cumprido, no fundo sabemos que o desafio de transformar o Pará é muito maior do que as nossas possibilidades individuais. Só a união permanente e duradoura, persistindo no meio das nossas diferenças, é que levará a um resultado igualmente permanente e duradouro.

Tive a felicidade, nessas andanças, de ser recebido com carinho, por abraços emocionados, por expectativas otimistas, por esperanças renovadas, por rostos marcados pela labuta, mas vincados por sorrisos sinceros, honestos. Na recorrente e indescritível emoção de sentir o contato direto com a nossa gente, mais uma vez pude ser ouvido, mas, sobretudo, pude ouvir. E ouvi muitas dores.

Não é possível sair de uma experiência como essa do mesmo jeito que se entra. A responsabilidade cresce, a vontade de acertar aumenta, o desejo de não decepcionar, a obrigação de não decepcionar, quase sufoca. No entanto, que responsabilidade, que obrigação pode ser mais gratificante é poder servir ao povo.

Senhoras e senhores. A história não para. Os problemas são muitos mas as possibilidades também, e a escolha de quem será vitorioso nessa permanente batalha depende de cada um e de todos nós. Há muitos desafios a vencer, a requerer a união das classes políticas, dos trabalhadores, dos empresários, dos estudantes, enfim, de toda a sociedade.

O Pará é o maior estado da Amazônia em população, e talvez o maior em riquezas naturais, em cultura, em história. O Pará tem um povo orgulhoso dos seus valores, ele próprio valoroso e trabalhador. O Pará merece realizar o seu destino de grande estado, com justiça social e respeito à natureza. A maior lição que o paraense pode dar ao mundo é conciliar crescimento com preservação, é usar a terra em favor e a favor da vida.

Uma campanha nos ensina muitas coisas. A principal é que os compromissos firmados com a população são sagrados. Não, não se trata de frase para uso eleitoral. É a mais pura verdade e, a cada eleição, uma verdade que se consolida. Porque essa é a beleza da democracia. A cada voto que dá, o eleitor avança mais no aprendizado de que é ele, e só ele, que tem o verdadeiro poder. Cabe a nós radicalizar a democracia, aprofundar a educação, alargar a participação popular.
A experiência de governar e legislar também é um constante aprendizado. Aprendemos a ver além de nossas paredes, a ver o Pará como um mundo. Aprendemos que há um vencedor em cada paraense. E que ele se fortalece quando é valorizado, quando tem oportunidade. Todo mundo quer ser valorizado, ser considerado, respeitado, e ter a oportunidade para lutar e vencer. E o paraense está pronto para lutar junto e vencer.

Neste ato de diplomação, portanto, quero reiterar meu compromisso com o povo paraense, firmado em campanha e em minha vida pública, e quero convidar a todos os eleitos, do meu partido, dos partidos aliados e dos partidos de oposição, a exercermos o poder a nós confiado pelo povo para construir o Pará que está nos corações e mentes de cada morador deste grande e belo estado. Um Pará mais feliz.

Que Deus nos ilumine.

Obrigado.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CNBB vê empenho de Ana Júlia em fazer o melhor pelo Pará

governo Ana Júlia (PT)
O presidente do Regional Norte 2 da CNBB, dom Jesus Maria Cizaurre Berdones, enviou carta à governadora Ana Júlia, na qual agradece pelo trabalho realizado "durante quatro anos à frente deste vasto e desafiador Estado do Pará". Para CNBB, Ana Júlia demonstrou "empenho em fazer o melhor pelo povo do Pará". Leia a íntegra da mensagem.

O Senhor é meu Pastor, nada me falta.
Ele me faz descansar em verdes prados...
Restaura minhas forças e guia-me pelo caminho
certo por amor de seu nome" Salmo 23,1-3

O Regional Norte 2 (Pará e Amapá) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, num espírito de reconhecimento e comunhão fraterna vem expressar seus agradecimentos à Exma. Sra. Ana Júlia de Vasconcelos Carepa, pelo trabalho que realizou durante os 04 anos à frente deste vasto e desafiador Estado do Pará.
Várias vezes tivemos a oportunidade de nos encontrar com V. Exa. e na verdade e amizade, dialogamos sobre os desafios e problemáticas desta imensa fatia de nosso Brasil.
Acompanhamos com muita atenção e respeito a missão que vos foi confiada e testemunhamos vosso empenho em fazer o melhor pelo povo do Pará.
Resta-nos agora agradecer de coração a atenção, presença e carinho que sempre teve para com nossa Conferência e o apoio que nos deu na realização de nossa missão.
Maria de Nazaré, nossa amada Mãe, acompanhe vossos passos tornando-vos cada vez merecedora das graças divinas.
Recebei as copiosas bênçãos de Deus que vos recompensará por todo bem que fez, lembrando que a vontade d'Ele nunca irá levar-nos aonde sua Graça não irá proteger-nos.
Contai sempre com nossas orações.

http://www.agenciapara.com.br/exibe_noticias_new.asp?id_ver=69974

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Transição de governo do PT para o do PSDB trata do Ação Metrópole e PAC do Pará

O governador eleito, Simão Jatene (PSDB), na tarde desta terça-feira 14/12 na Sepe
O detalhamento do projeto Ação Metrópole e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Pará foram repassados pelo coordenador da transição e secretário de Estado de Governo, Edilson Rodrigues, e o secretário de Estado de Projetos Estratégicos (Sepe), Marcílio Monteiro, a técnicos da equipe de transição do governador eleito, Simão Jatene (PSDB), na tarde desta terça-feira, 14, na Sepe.

Os dirigentes do governo atual repassaram as informações ao consultor de estruturação e gestão de empreendimentos e ex-secretário da gestão anterior, Vilmos Grunvald, que elogiou a execução do Ação Metrópole pelo governo Ana Júlia: "Foi um mérito transformar um projeto num empreendimento. Vocês fizeram um avanço em termo de visão política. Parabéns por isso", comemorou ele. Também participaram da reunião as técnicas da Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon), Marilena Marques, e da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof), Cristina Rocha e Ana Azevedo.

Monteiro explanou sobre o projeto de infraestrutura de transporte anteriormente denominado de Via Metrópole, que a gestão petista encontrou ao assumir a administração, em 2007, mas cujas partes do projeto estavam distribuídas em vários órgãos do Estado e também na Prefeitura de Belém. A primeira tarefa foi reunir o projeto, centralizando-o numa coordenação subordinada à Sepe, para em seguida aprimorá-lo a fim de consolidar um sistema integrado de transporte da Região Metropolitana de Belém. Para isso, o projeto passou a incluir as concepções de gestão desse sistema, ações de desenvolvimento urbano e a operação política tarifária da concessão.

O governo Ana Júlia buscou financiamentos e iniciou a execução das obras, dividida em quatro etapas, que já teve a primeira delas concluída, com destaque para o elevado e anel viário do cruzamento das Avenidas Júlio César e Pedro Álvares Cabral e a avenida Dalcídio Jurandir (prolongamento da Avenida Independência). Ainda este mês, serão entregues a ponte do Paracuri, da rodovia Arthur Bernardes e a Praça do Elevado da Júlio César, um investimento de R$ 12 milhões que terá quadras de esporte, infocentro, centro comunitário, anfiteatro, skate parque, estacionamento e posto de polícia comunitária em 36 mil m2, além de duas passarelas de pedestres.

A Agência Internacional de Cooperação Japonesa (Jica) já aprovou a carta-consulta do governo paraense para financiar 66% da próxima etapa do projeto, que tem orçamento total de R$ 487 milhões. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também apresentou interesse no financiamento. O projeto para autorizar o empréstimo junto à Jica (agência de financiamento japonesa) já foi enviado à Assembleia Legislativa do Estado. Entre as ações, previstas na segunda etapa, estão a duplicação da Avenida Dr Freitas e da Perimetral, que exigirá o remanejamento de 1.200 famílias já cadastradas para a área do residencial Liberdade, além do prolongamento da Avenida João Paulo II.

O secretário informou que já foi iniciado o diálogo com os prefeitos de Belém e Ananindeua, Duciomar Costa (PTB) e Helder Barbalho (PMDB), sobre a criação de um consórcio público para gerir o futuro sistema integrado de transporte. Belém e Ananindeua detém 95% desse sistema. Uma minuta da criação do consórcio já foi elaborada.
PAC - As informações sobre o PAC foram repassadas pelo secretário Edilson Rodrigues e técnicos da Segov. O Pará investiu R$1,329 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, para a realização de obras de saneamento, urbanização e habitação, com contrapartidas do Estado. Os investimentos diretos do Governo Federal, entretanto, em obras sem a contrapartida do Estado, alcançam a soma dos R$ 15,1 bilhões de 2007 até este ano e investimentos de 16,9 bilhões estão previstos para o período 2011 a 2014.
As obras, já realizadas no Estado e ainda em andamento, são de responsabilidade da Secretaria de Estado de Urbanismo - Sedurb (43 obras no valor de R$ 144,3 milhões), Companhia de Saneamento do Pará - Cosanpa (64 obras no valor de R$ 683,3 milhões) e Companhia de Habitação do Pará - Cohab (21 obras no valor de R$ 501,5 milhões). Os projetos abrangem quase a totalidade dos municípios do Estado e incluem obras como as Estações de Tratamento de Água Uirapuru e Sabiá, em Ananindeua; as Estações de Tratamento de Água do Sideral e Cordeiro de Farias e a conclusão da Estação de Tratamento de Água do Bolonha, em Belém, e a ampliação dos sistemas de abastecimento de água de Castanhal, Marabá, Marituba e Santarém.
As obras de responsabilidade somente do Governo Federal incluem as eclusas de Tucuruí, já entregue; ampliação do porto de Vila do Conde; hidrelétrica de Belo Monte; o linhão Tucuruí/Macapá/Manaus; asfaltamento das rodovias Transamazônica (BR 230) e Santarém-Cuiabá (BR 163); a hidrovia do Tocantins; e os terminais hidroviários de Santarém, Monte Alegre e Breves.
Os técnicos do governo também repassaram à equipe de transição informações sobre o PAC 2, do Governo Federal, centrado nos eixos Cidade Melhor, Comunidade Cidadã, Minha Casa Minha Vida, Água e Luz para Todos, Energia e Transportes. Foram contempladas obras como o Aeroporto de Santarém; ampliação do porto de Santarém; adequação da BR-155; terminal de carga em Miritituba; dragagem, derrocagem e sinalização do Rio Tapajós; e a construção de 13 terminais hidroviários de passageiros e carga mista.
Sete projetos da Cosanpa foram selecionados com as obras do PAC 2, incluindo a ampliação do sistema de abastecimento de água do bairro Águas Lindas, em Ananindeua (R$ 14.680.000,00); ampliação do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) de Belém, Ananindeua e Marituba (R$ 134.060.000,00); ampliação do SAA de Breves (R$ 13.600.000,00); ampliação do SAA de Castanhal beneficiando os Setores Estrela, Jaderlândia, Cristo Redentor e Santa Catarina (R$ 40.500.000,00); ampliação do SAA da Cidade Nova, em Marabá R$ 28.440.000,00); ampliação do SAA na sede Municipal - Setor Beija-flor, de Marituba (R$ 9.880.000,00); e ampliação do SAA na sede Municipal de Santarém - Setor Nova República, zonas 1,2,3,4 e Livramento (R$ 41.600.000,00).
A Cohab aprovou três projetos, incluindo a urbanização das comunidades Montese (R$ 1.420.000,00) e Taboquinha II, em Belém (R$ 17.360.000,00); e a urbanização da Comunidade Pato Macho, em Marituba (R$ 13.470.000,00).
Estão ainda em análise a ampliação do SAA nos setores Seringal e Aningal, em Alenquer (R$12.000.000,00); ampliação do SAA de Moju (R$ 20.000.000,00); e ampliação do SAA de Monte Alegre (R$5.000.000,00).
Raimundo Sena (Segov) e Enize Vidigal (Seir)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"Natal Hangar - Um Natal Para Todos"

Faltam poucos dias para iniciar a ação de natal que agrega arte à solidariedade e já é aguardada com expectativa pelos paraenses. De 10 a 12 e de 16 a 20 de dezembro, o Natal para todos do Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia recomeça, trazendo shows de Marcelo D2, Zeca Baleiro, Paulinho da Viola, Teatro Mágico e Funk Como Le Gusta, neste que promete ser o maior Natal de todos.
Nos os últimos três anos, o Hangar vem buscando trazer lazer e cultura à população, com uma ação natalina que oferta uma programação inteiramente gratuita, que já teve atrações musicais e artísticas de renome como Ivan Lins, Orquestra Imperial, Arthur Moreira Lima, Diogo Nogueira e Luiza Possi. Em 2010, Nando Reis e Zeca Baleiro se apresentam na abertura do Natal Hangar, dia 10, quando será inaugurada a tradicional decoração de natal, onde a combinação das luzes das sete árvores de alumínio, em conjunto com o grande presépio de ferro localizado no lago do complexo, faz um espetáculo à parte.
Diariamente, corais natalinos e atrações locais abrirão a noite. Entre os artistas já confirmados para os oito dias de maratona musical – e que foram sugeridos pelos seguidores do Hangar no twitter - estão Paulinho da Viola (dia 11), Funk Como Le Gusta (dia 12), Marcelo D2 (dia 16), Mart’nalia (dia 17), Biquíni Cavadão (dia 18) e Teatro Mágico (dia 19).
As apresentações são realizadas em um palco montado na área externa do centro de convenções, redimensionado para ficar mais próximo do público que assistirá da Avenida Brigadeiro Protásio. A área também ganhará um anexo para alocar mais pessoas. A doação de um brinquedo novo, lençol ou fralda descartável é voluntária para qualquer pessoa que comparecer aos shows. Mas para quem quiser assisti-los da área no deck, a retirada do ingresso será feita somente mediante a troca – no dia do show e respeitando a capacidade limitada do local - por um desses donativos, que serão destinados ao Emaús, movimento filantrópico da igreja católica em defesa das crianças e adolescentes, que completa 40 anos de existência no Pará.
Só em 2009, 50 mil pessoas prestigiaram a programação do Natal Hangar e o saldo da iniciativa foi de mais de 5 mil pessoas e 30 entidades beneficiadas, que além das doações do público, receberam cestas básicas e material escolar de diversas empresas e do próprio centro de convenções.
Serviço
Natal Hangar – Um Natal Para Todos. Abertura dia 10, com inauguração da decoração natalina e show dos cantores Nando Reis e Zeca Baleiro. Entrada franca, com doação voluntária de brinquedos novos, lençois e fraldas descartáveis. Informações: (91) 3344-0102 e www.hangarcentrodeconvencoes.com.br

Santarém, deverá ser pólo de distribuiçãomercadorias da Zona Franca

O Estado do Pará e o Estado do Amazonas assinam protocolo de intenções. O objeto é a realização de estudos destinados à criação, no município de Santarém/Pa de um pólo de distribuição de mercadorias produzidas na Zona Franca de Manaus, principalmente quanto ao estado específico de viabilidade econômica e de competitividade, para se comprovar a existência de suporte técnico e econômico à efetiva implantação do referido pólo.

veja:




DIÁRIO OFICIAL Nº. 31807 de 09/12/2010
GABINETE DA GOVERNADORA
CASA CIVIL



PROTOCOLO DE INTENÇÕES
Número de Publicação: 187442

Partes: Estado do Pará e Estado do Amazonas
Objeto:  Realização de estudos destinados à criação, no município de Santarém, Estado do Pará, de um pólo de distribuição de mercadorias produzidas na Zona Franca de Manaus, principalmente quanto ao estado específico de viabilidade econômica e de competitividade, para se comprovar a existência de suporte técnico e econômico à efetiva implantação do referido pólo.
Data da assinatura: 22 de outubro de 2010
Signatários: Ana Júlia de Vasconcelos Carepa, pelo Estado do Pará e Omar José Abdel Aziz, pelo Estado do Amazonas.

Revolução Democrática na BAHIA

06/12/2010. Ao programa em curso no Brasil de ampliação dos direitos sociais, inclusão de milhões de brasileiros no mercado de consumo, consolidação das instituições da sociedade civil e elevação da participação popular nas decisões públicas, tem se chamado comumente no PT e em setores da esquerda de Revolução Democrática.

Robinson Almeida

Aqui na Bahia, a experiência do primeiro mandato do governador Jaques Wagner remete também a um acerto da mesma estratégia política e de modelo programático.
A Revolução Democrática na Bahia se afirmou pela inversão das prioridades, num estado marcado por profundas desigualdades sociais, entre as maiores da nação. Desenvolvimento, inclusão e democracia passaram a ser um todo, inseparável, partes de um mesmo projeto. A novidade, com os governos Lula e Wagner, é que agora incluir é desenvolver. Essa opção estratégica mudou a presença do Estado na economia. Fez com que o bolo crescesse mais porque está sendo repartido com os que mais precisam.
Uma análise das carências de água e saneamento, moradia, saúde e alfabetização, revela o quadro de injustiça social acumulado há décadas. É por isso, que as principais ações do governo focaram os pobres, que necessitam mais do Estado presente em suas vidas. A Bahia se tornou referência em programas sociais, como o Água para Todos, Todos Pela Alfabetização (TOPA), Casa da Gente e na ampliação da saúde pública. Ao tempo que combateu a exclusão, o governo enfrentou os gargalos do desenvolvimento. Na infra-estrutura, a restauração das estradas, as conquistas da Via Expressa, Ferrovia Oeste-Leste, Porto Sul e obras para a Copa 2014. Mais energia com o Gasene.
Nesse primeiro mandato, o PIB baiano cresceu acima da média nacional, alcançando a chinesa taxa de 10% no primeiro semestre de 2010. Foram batidos todos os recordes na geração de empregos. Em menos de quatro anos, mais postos de trabalho com carteira assinada gerados que a soma dos 12 anos anteriores. Não se pode deixar de creditar parcelas desse sucesso a estratégia da Revolução Democrática. É comum em toda a Bahia, inclusive em segmentos empresariais, a constatação da mudança do ambiente político e de negócios. Mais livres, as forças econômicas e sociais produziram mais em nosso estado.
A liberdade também chegou aos entes institucionais e federativos. O governador, ao firmar uma relação de autonomia e independência com os demais poderes, restabeleceu de fato a república na Bahia. Da mesma forma, pois fim à perseguição estatal aos adversários políticos, promovendo uma relação republicana com partidos e agentes públicos. A sociedade foi convocada a participação no governo. A elaboração das políticas públicas foi realizada por milhares de mãos mobilizadas para a cidadania.
Começou com a peça maior do planejamento de governo, o Plano Plurianual, feito de forma participativa em todos os Territórios de Identidade. Conferências setoriais em todas as áreas. Os movimentos sociais reconhecidos. Os empresariais tratados com profissionalismo. Os servidores públicos trocaram o protocolo sem resposta pela mesa de negociação. Negros, mulheres e jovens valorizados institucionalmente. Religiões respeitadas. Desobstruídos os canais da interlocução entre governo e sociedade, respira-se mais democracia na Bahia!

Nas eleições de outubro, uma vitória maiúscula. Praticamente dois em cada três eleitores votaram na chapa Wagner-Otto, a eleição da ampla maioria parlamentar, dos dois Senadores e da presidente Dilma. Está consolidada a transição e demarcado o novo período histórico na Bahia. A esperança de 2006 se renovou para o futuro. A governança sai amadurecida com a aprovação do programa da Revolução Democrática e pela consagração da liderança de tipo novo, democrática e eficiente, do governador Wagner.
Do próximo governo é de se esperar os ajustes necessários e que aprofunde o projeto de mudanças iniciado em 2007. Que faça muito mais do mesmo. Promova direitos sociais, fortaleça a democracia e coloque a Bahia entre os estados mais desenvolvidos do país. Revolução Democrática é o nome da nova hegemonia. A Bahia vai seguir em frente.  

* Robinson Almeida é o assessor-geral de Comunicação Social do Governo da Bahia

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

casamento de Milene Risuenho Lauande e Raimundo Carlos Moraes Farias

Basílica de Nazaré
No dia 07.12.2010 as 19:30h na Basílica de Nazaré em Belém do Pará houver o casamento de dois socialistas a senhora Milene e senhor Farias meus amigos.

Eu sugiro os 13 Mandamentos de um casamento feliz

1- Nunca fiquem zangados ao mesmo tempo.

2- Nunca lança em rosto ao outro um erro do passado.

3- Nunca se esqueçam das horas felizes quando começarem a se amar.

4- Nunca se encontrem depois de algum tempo de ausência, sem ao menos um comprimento beijando-se.

5- Nunca usem indiretas, quer estejam sozinho ou na presença de outros.

6- Jamais gritem um com o outro, a não ser quando a casa estiver pegando fogo.

7- Procure sempre cumprir o desejo dele ou dela.

8- Nunca deixe o sol se por sobre uma ira do dia-a-dia.

9- Nunca façam comentários em público que possa magoar o outro. Pode ser engraçado às vezes, mas deixa profunda ferida.

10 - nunca acabe com o casamento dos outros

11- sejam eterno amantes

12- Jamais se esqueçam que o casamento foi estabelecido por Deus e de que só a sua benção pode torná-lo  que deve ser.

13- fiquem sempre do lado da esquerda socialista ou seja do povo que mais precisa

Amém
http://www.youtube.com/watch?v=Rfr60aIcHzg&feature=related

domingo, 5 de dezembro de 2010

Goveno Ana Julia faz Terminal Hidroviario e mais uma janela para o rio em Belém

projeto do terminal 1º fase inagura em  Dezembro de 2010 

A partir de 15 de dezembro de 2010 o transporte no Pará deve passar por uma mudança de grandes proporções. Está prevista para o início do mês  janeiro  a conclusão das duas primeiras etapas do novo Terminal Hidroviário Metropolitano de Belém e o início de suas atividades. As obras, com custo estimado em R$ 23 milhões, serão feitas em três fases, sendo que a última terá início em 2011 previsas no PPA ou "PAC do PARÁ" 2011 a 2014.






Situado na avenida Arthur Bernardes, no antigo estaleiro da Empresa de Navegação da Amazônia (Enasa), em Belém, o terminal atenderá embarcações de médio e grande portes provenientes de várias regiões do Pará e dos Estados do Amapá e Amazonas. O complexo ocupará uma área de seis hectares.






governo popular abre janela para o rio para o lazer do povo


Etapas - O engenheiro Marcus Vinícius Menezes, gerente do projeto, executado pela Secretaria de Estado de Transportes (Setran), informa que a  1ª fase (mais de 90% já concluída) inclui a recuperação do píer – local de atraque das embarcações; passarelas totalmente cobertas para locomoção dos passageiros desde a Estação de Integração do Sistema Rodoviário Urbano até a entrada do terminal; salões de embarque e desembarque; banheiros com fraldário e adaptação para pessoas com deficiência; balcão de informações; setor de guarda-volumes; e sistema viário (ruas).






Já a  2ª etapa, também em andamento, prevê estacionamento, conclusão da estação de integração e finalização de toda a parte comercial, com lojas, lanchonetes, restaurantes e administração. Na terceira e a 3ª e última fase do complexo, será construído um terminal de cargas, um segundo píer e um prédio onde funcionarão serviços dos órgãos estaduais e federais competentes, além de um espaço cultural.


Apesar dos amplos investimentos em estrutura física, o fundamental do projeto, garante Menezes, não é a engenharia em si. “Nossa estrutura visa o conforto do usuário, a segurança na navegação e o controle maior dos órgãos de governo. Não temos nada igual aqui”, diz o engenheiro, informando que o projeto vai ao encontro de toda a legislação vigente, inclusive a federal.


Desenvolvimento - O Terminal Metropolitano será o primeiro de uma série de terminais no Pará, previstos no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC) e no PAC do Pará. A ideia é aproveitar o potencial hidroviário do Estado, que possui mais de 20 mil quilômetros de rios navegáveis, alcançando diretamente mais de 60% dos municípios e movimentando não só a economia ribeirinha, mas a de todo o Estado. Apesar disso, as rodovias terrestres ainda absorvem a maior parte do escoamento da produção.


Além de permitir o maior fluxo de passageiros e o fortalecimento do turismo, o novo terminal proporcionará menores custos com transporte de produtos: “o transporte hidroviário reduz em até 10% o valor por tonelada transportada”, garante o gerente do projeto.


Jussara Kishi – Secom (com informações da Setran)


Fonte: Agência Pará de Notícias





Há olha o simão Jatene mentindo na televisão disendo que VAI construir o terminal hidroviario de Belém,  mais ja nao e o governo de ana júlia que ja esta construindo o terminal? jussara quem que esta mendindo?

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Entrevista de Chico Cavalcante ao diário em 07.11.10


Responsável por todas as campanhas do PT no Pará entre 1994 e 2006, o jornalista Chico Cavalcante foi preterido, neste ano, pela agência baiana Link, que comandou os programas de rádio e TV de Ana Júlia Carepa, candidata à reeleição. 
Responsável pela campanha vitoriosa da coligação PSB-PT, que levou Camilo Capiberibe ao governo do Amapá, Cavalcante falou, por e-mail, com a repórter Rita Soares sobre o que considerou os erros fatais da campanha de Ana Júlia, que acabou derrotada na disputa com o tucano Simão Jatene.
P: Qual sua real participação na campanha de Ana Júlia neste ano e por que ela foi tão restrita?
R: Eu não tive nenhuma participação na campanha de Ana Júlia ou Paulo Rocha. Houve tentativas de me inserir na campanha, mas fui vetado pela Link (a agência baiana responsável pela campanha de Ana Júlia) que, ao considerar a eleição como ganha, estava antecipando comigo uma suposta disputa de mercado. Durante o primeiro turno participei da campanha de proporcionais, tão somente, ajudando a eleger alguns deles.
P: A que o senhor atribui a derrota nestas eleições?
R: A dois fatores: má engenharia política e comunicação ineficaz. A falta de uma política de aliança que reproduzisse o arco de apoio nacional à Dilma (PT e PMDB)  certamente foi um fator importante, mas poderia ser contornado durante a campanha pela construção de argumentos adequados, de posicionamento de marca que ajudasse a dar firmeza ao eleitor de Ana Júlia e o tornasse um propagador de sua decisão de voto. Ao fim e ao cabo, a derrota foi produzida por uma comunicação ineficiente de Ana Júlia em contraposição a uma comunicação extremamente eficaz de Simão Jatene.
P: Quais foram os principais erros da campanha de Ana Júlia?
R: Posso apontar três erros fundamentais. O primeiro foi insistir na tese do desenvolvimento como eixo único da campanha. Esse foi o erro político, de análise errada de conjuntura e da subjetividade do eleitor, que estruturou os demais. Quem é daqui sabe que esse erro já foi cometido antes e que o Preço (Maria passagem do ônibus) foi a derrota. Para recordar, esse foi o tema de Oziel Carneiro [cujo slogan, “O Pará vai disparar”, inspirou o “Acelera Pará”], quando disputou e perdeu para Jader Barbalho em 1982; foi o tema imanente de Sahid Xerfan, quando perdeu para Jader; o mesmo tema atravessava o discurso da campanha de Jarbas Passarinho, quando perdeu para Almir Gabriel; erro simétrico cometeu Almir Gabriel, quando perdeu para Ana Júlia, que agora pegou o discurso derrotado em 2006 e Ana o trouxe para si perdeu para Jatene em 2010.
A base da antipatia a essa ideia é objetiva. Num Estado como o Pará, com IDH historicamente deplorável, falar em desenvolvimento e alardear de maneira desmedida soa ora como escárnio, ora como discurso desprovido de sentido. O efeito colateral dessa linha desenvolvimentista e desequilibrada foi aprofundar as diferenças regionais. Enquanto insistia em falar da Siderúrgica de Marabá, a campanha da Link deixava descobertas outras regiões, parecendo que privilegiou uma cidade ou região em detrimento de outras. Isso explica a derrota acachapante em Santarém. Especialmente para um candidato do PT, um partido com origem no movimento social, o centro do discurso tem que ser o fator humano, que é universal; Ana teria que insistir no social. Esse é o seu reduto. De costas para ele e guiada por estranhos, se perdeu. 
Já o erro de posicionamento de imagem foi o que fez consolidar a rejeição da governadora. A imagem apresentada ao eleitor aumentava a rejeição de Ana Júlia. Era a antítese da guerreira, da lutadora, da mulher destemida, da mulher sintonizada com o povo, da mulher que fez sua trajetória a partir dos movimentos sociais. Ela parecia Margaret Thatcher, a baronesa que foi primeira ministra da Inglaterra. Falava lento como se estivesse anestesiada, com estranha ênfase no final das frases. 
O terceiro erro grave da campanha de petista foi o de fugir ao confronto. Dilma teria perdido se não confrontasse. Só abriu diferença de Serra no segundo turno quando partiu pra cima dele. Ocorre que há quem confunda o termo “confronto” com a expressão “baixaria”. Não há baixaria na confrontação. Confrontar é respeitar o eleitor; é colocar em questão a fala do adversário. Toda campanha vitoriosa, inclusive a de Jatene, fez isso. O comercial “quem fez mais pelo Pará?”, criado por mim para a campanha de deputados, refutava o argumento adversário com base em dados públicos, apresentados pelo governo, sem baixaria nem ataques pessoais. Para o povo, vale a lógica “quem cala, consente”. Se você é atacado e não responde é porque não tem resposta, é porque o que o adversário diz é verdade. A Link fez o impensável, fez o PT calar. Extirpou a rebeldia. Domesticou o vermelho, azulou suas bandeiras. Desde o começo fez Ana Júlia e Paulo Rocha se apequenarem, falarem falas despossuídas de paixão, de vida, enquanto Jatene e Flexa Ribeiro ostentavam um vigor exemplar. A Link impôs ao PT um caráter lerdo, lento, abobalhado diante das denúncias e ataques que, por fim, foram sedimentando. Essa turma colocou na boca das principais lideranças do PT textos e falas abaixo da crítica. A reação reflexa aos ataques, tipicamente de esquerda, inexistiu na campanha da situação. 
Mesmo em inferioridade de tempo no primeiro turno, Jatene conseguiu consolidar a rejeição da candidata petista, retirando a possibilidade de que essa rejeição inicial, natural em quem governa, caísse ao longo da campanha e se diluísse no segundo turno. (sem pesquisa de empate) Com a rejeição alta e sólida, o círculo de voto da campanha de Ana Júlia acabou se circunscrevendo praticamente aos votos do PT, situados um pouco além do terço do eleitorado identificado com a legenda. É curioso isso porque, ao fazer uma campanha azul no primeiro turno [no segundo turno a campanha tornou-se vermelha por imposição do partido, contra a vontade da Link], escondendo os símbolos do partido, negando a história das campanhas passadas, a Link queria que Ana se distanciasse do PT que, por fim, acabou sendo seu abrigo.
P: É possível diferenciar o que foram erros de governo, erros da campanha e erros de comunicação?
R: Vejo que está havendo um grande esforço de atribuir a derrota de Ana Júlia a um suposto mal desempenho de governo. É um bode que estão colocando na sala. Rita, não se engane: eleição se ganha e se perde no período eleitoral. Não há resultado a priori. Dificilmente erros de governo podem impedir um candidato de ganhar eleição se sua campanha fizer o que precisa ser feito. Jacques Wagner, o governador da Bahia que venceu a eleição no primeiro turno, era muito mal avaliado e tinha uma sólida rejeição antes da campanha. Lula, em 2006, vinha de um profundo desgaste de governo advindo da crise do “mensalão”, ao ponto de que alguns analistas indicarem que ele não deveria nem tentar a reeleição (da ir até nascer o Psol). Duciomar Costa tinha 70% de rejeição e uma desaprovação recorde antes do pleito em 2008 e se reelegeu. Ao mesmo tempo, Almir e Jatene, que tinham altos índices de aprovação de governo perderam a eleição para Ana Júlia em 2006. Isso prova que avaliação de governo pode ser alterada ao longo de uma campanha eleitoral, rejeições podem ser reduzidas, ambientes desfavoráveis podem ser alterados.
P: Qual dos erros pesou mais para o resultado que tivemos?
R: O fator decisivo foi o posicionamento obtido pelos candidatos no decorrer da campanha. O que é posicionamento? É ocupar um lugar na mente do eleitor. Quem obtém o melhor lugar, vence. Como se faz isso? Com comunicação, com argumentos, com imagens eloquentes. Em uma campanha você não pode apenas afirmar a razão de voto em você, mas também a razão de não voto no adversário. Quem faz isso melhor, vence. Dito de outro modo, os erros de comunicação da campanha de Ana Júlia e os acertos da comunicação da campanha de Jatene foram os fatores que pesaram mais para o resultado final.
P: Dentro do governo, há quem avalie que a eleição foi perdida mais pelos erros da comunicação do governo do que da campanha. O senhor concorda?
R: Isso é uma rotunda bobagem. Não resiste a qualquer análise mais detida além de negar o fato de que eleição é um recorte temporal, que se abre e se fecha. É nessa arena temporal que a eleição acontece. Remeter a razão da derrota para outro tempo e lugar é uma manobra diversionista para salvar a pele da Link. Para começo de conversa, nunca houve comunicação de governo, ou seja, nunca houve marketing institucional no governo, baseado em marcas e eixos estratégicos. Houve publicidade de governo, que é algo completamente diferente. As oito agências que atendiam ao governo eram demandadas e faziam peças por demanda. Era uma soma de partes sem relação entre si. Comunicação de governo é outra coisa; é um sistema, um ato integrado a um planejamento estratégico e orientado por conceitos e isso nunca houve nesse governo, que teve três secretários de comunicação e nenhum deles tinha poder para definir linha estratégica de comunicação; passavam o dia administrando problemas. Fátima Gonçalves, Fábio Castro e Paulo Roberto Ferreira não têm qualquer responsabilidade por esse resultado. A linha, se é que havia, era definida pelo comando próximo à governadora, especialmente pelo gaúcho Paulo Heineck, ex-assessor de Ana no Senado, que trouxe a Link para cá no começo de 2010, como salvação da lavoura, a partir do entendimento de que nós, os índios, não teríamos capacidade para fazer comunicação “profissional”.
P: O senhor chegou a conversar com o comando da campanha quando ainda era possível haver uma mudança de rumos?
R: Mesmo empenhado em outras campanhas, no Amapá e em Rondônia, eu acompanhava a campanha aqui e alertei o PT do Pará, passo a passo, dos erros que estavam sendo cometidos pela Link. Chamado por João Batista (presidente do PT-Pará) para fazer uma avaliação crítica, apresentei um diagnóstico e uma proposta de alteração de rumo, que incluía um novo formato para o programa, inserções regionalizadas e o abandono do conceito idiota de “Acelera Pará”, que em si conduzia a candidata do PT para um terreno bastante desfavorável, o terreno do adversário. Também alertei a própria governadora, disse a ela que os estúpidos estavam no comando de sua comunicação; demonstrei os erros que estavam sendo cometidos. Ela me disse que concordava com algumas de minhas críticas e propostas e encaminhou minhas observações para os responsáveis. Mas inexplicavelmente nada foi feito para mudar o rumo no primeiro turno e, no segundo, apenas no final se esboçou uma tímida mudança. A incompetência da comunicação era evidente, os exemplos foram se acumulando ao longo do processo. As tentativas de responder aos ataques do adversário, quando havia, eram mal formuladas, inócuas e executadas de maneira displicente.
P: Quais os acertos o senhor apontaria na campanha de Jatene?
R: Jatene ganhou a batalha da comunicação, a batalha do argumento, da palavra, da imagem, e essa vitória de posicionamento o levou à vitória eleitoral. Jacques Sèquela, um dos marketeiros internacionais mais afamados, afirma que em campanha eleitoral ganha quem erra menos. A campanha do PSDB não apenas errou menos como acertou no fundamental, que foi a política (o junto com o povo). E esse foi o divisor de águas. O acerto na política é um mérito estruturante. O restante foi se ajustando graças à perícia de Orly e sua equipe, ao bom desempenho do candidato, a um time formado por profissionais locais experientes, com grande conhecimento do terreno de operações, que jogou acertando e fazendo o adversário errar. Se vencer eleição é arregimentar forças e representá-las, a campanha no rádio e na TV só funciona quando dá suporte à política (da rua, da militância...), como força extrema de arregimentação, de plantação de argumento e isso a campanha do PSDB fez. O comercial tematizando a Copa do Mundo, um dos mais letais da campanha e repetido no segundo turno, é de uma simplicidade absurda. 
É claro que Ana Júlia não poderia mudar uma decisão da Fifa, mas inteligência de marketing é isso, é jogar com o que se tem. Eles utilizaram o entendimento médio da questão da perda da Copa do Mundo para Manaus, o sentimento de derrota que estava latente, e manipularam esse sentimento através de um exercício básico de lógica. Assim, fizeram o eleitor seguir um fio condutor que o arrastava para onde eles queriam. Isso é psicologia comportamental, que está na base de toda boa ação de marketing. (Diário do Pará)

Concordo com as parte do texto em vermelho

Att.
Erinaldo Ramos
Militante de informação e comunicação